sexta-feira, 27 de junho de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

a história secreta de Pedro e o LOBO


Cuidado a atravessar: uma boa história pode sempre esconder outra. «Pedro e o Lobo», o conto que Sergei Prokoviev escreveu e compôs a pensar muito didacticamente em crianças e instrumentos de orquestra, contém afinal mais do que a história de amizade e coragem do rapaz que captura o lobo ameaçador. Isso mesmo «revelam» João Paulo Cotrim e João Fazenda nesta versão que, contendo a clássica (em tradução original), a desmultiplica numa narrativa dramática e surpreendente servida por um trabalho de ilustração assente em colagens que reinterpreta brilhantemente o construtivismo russo. Afinal quantas personagens se podem encontrar em cada aventura com final feliz? Uma bela homenagem ao compositor russo e aos amantes de histórias com moral.

"Os Três Porquinhos" entra na lista de preservação pelo National Film Registry (será com a ajuda do LOBO?)



Já não é nenhuma novidade que anualmente a National Film Registry, órgão americano responsável pela preservação de filmes na Livraria do Congresso, define a lista de 25 filmes e curtas-metragens que serão preservados para que sejam salvos da deterioração do tempo. Em 2007, apenas uma curta-metragem de animação dos Estúdios Disney está presente na lista entre os 25 filmes a seraem preservados. A curta de sucesso de 1933, "Os Três Porquinhos" pela sua importância histórica e cultural foi escolhido em conjunto com outros 24 títulos para a preservação. Esta curta-metragem produzida por Walt Disney foi recentemente eleito o 11º melhor desenho animado de todos os tempos, podendo ser encontrado actualmente no DVD "Sinfonias Ingénuas" da coleção Treasures Disney, uma coleção rara que teve apenas quatro volumes lançados no Brasil.

o LOBO mau dos três porquinhos


Os três porquinhos e o lobo mau são personagens de um dos famosos contos dos Irmãos Grimm, dois alemães que viveram no século XIX e criaram algumas das mais bonitas histórias para crianças, de todos os tempos. Walt Disney adaptou esses personagens para o cinema em 1933. Eles apareceram num dos filmes da série Silly Symphonies. Em 1936, os porquinhos surgiram em histórias aos quadrinhos, juntamente com o lobo mau. Nessa altura, já tinham nomes: eram o Prático, o Cícero e o Heitor. Quanto ao seu inimigo, chamava-se Lobão. O Lobão, nas primeiras histórias, tinha três filhos, que eram tão maus quanto ele. Depois, esses lobinhos maus desapareceram e surgiu o Lobinho, que é bom e amigo dos três porquinhos. A história original é muito conhecida.
Mas, enquanto o Prático mora numa casa sólida, construída com tijolos e cimento, o Cícero mora numa casa de palha e o Heitor, numa de madeira. Eles construíram casas frágeis, porque assim seria mais rápido e eles poderiam rapidamente ir brincar e dançar. O Lobão, entretanto, decide comê-los, e aí só a casa do Prático resiste às tentativas. Os outros porquinhos refugiam-se lá, prometendo deixar de ser preguiçosos. Nas histórias em quadrinhos, porém, o Lobão continua a perseguir os três porquinhos e tanto o Cícero quanto o Heitor esqueceram a promessa e continuam tão descuidados quanto antes. Como resultado, é o Prático que tem de tomar conta de tudo. A casa onde moram os três porquinhos é cheia de armadilhas contra lobos. Além disso, o Lobinho costuma estragar os planos de seu pai, contando o que ele pretende fazer aos seus amigos porquinhos. Um outro personagem, que impede sempre o lobo mau de comer os três porquinhos, é o Zé Grandão, um urso que mora nas redondezas, e de quem o Lobão costuma roubar galinhas.
Outra característica muito importante dos três porquinhos é o seu gosto pela música. Eles surgiram num filme musical e costumam reunir-se em frente da lareira para tocar a sua música preferida: "Quem tem medo do lobo mau?". O conjunto é formado por Prático, o pianista, Cícero, o violinista e Heitor, o flautista. No Brasil, eles apareceram pela primeira vez na revista O Pato Donald, em Julho de 1950. Eles também fugiam do Lobão numa série de histórias denominada O pequeno lobo feroz... Ainda hoje continuam a fugir, mas conquistaram completamente o carinho e a admiração do público.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

o LOBO com bom coração


À história do Lobo comilão (mas com bom coração) junta-se a saga da bem disposta Rã-ninha, as aventuras de animais cujos nomes começam por vogais e a actividade da vaidosa Dona Ursa Catita e do Elefante Trombinhas que conduz o carrossel animal. Tropelias de uma vasta bicharada, para todos os gostos, contadas em verso e ilustradas com doçura. Um livro apto a despertar a criança para musicalidade das palavras e para os jogos de rima.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

vamos conhece-lo...

um LOBO culto


Um divertido conto de animais, com uma função clara de incentivo à leitura: um lobo quer meter medo aos animais da quinta, que não lhe dão importância nenhuma, pois estão entretidos a ler. Para os impressionar e fazer-se respeitar, o lobo percebe que é melhor tornar-se também um bom contador de histórias.

fenris... fenrir... ou ainda fenrisulfr

Fenris, Fenrir, ou ainda Fenrisulfr, é um lobo monstruoso da mitologia nórdica. Filho de Loki (irmão de criação de Odin) com a giganta Angrboda, tem como irmãos Jormungand (a serpente de Midgard) e Hel (a Morte).

Acorrentado pelos deuses até o advento do Ragnarok (O Destino Final dos Deuses), Fenrir se solta e causa grande devastação, antes de devorar o próprio Odin (O Supremo deus Guerreiro), sendo morto, posteriormente, pelo filho do grande deus, Vidar, que enfiará uma faca em seu coração (ou rasgará seus peitos até o maxilar, de acordo com um diferente autor).
A fonte mais importante de informação sobre Fenrir aparece na seção de Gylfaginning no édico de Snorri Sturluson, embora haja outros, freqüentemente contraditórios. Por exemplo, em Lokasenna, Loki ameaça Thor com a destruição por Fenrir durante o Ragnarök, uma vez que Fenrir pode destruir Odin.
Fenrir tem dois filhos, Hati (ódio) e Skoll. Os dois filhos perseguem os cavalos Árvakr e Alsviðr, que conduzem a carruagem que contém o sol. Hati também persegue Mani, a lua. Deve-se notar que Skoll, em determinadas circunstâncias, é usado como um heiti (palavra que descreve uma espécie de kenning, frase poética que é utilizada substituíndo o nome usual de um personagem ou de uma coisa) referenciando, indiretamente, ao pai (Fenrir) e não ao filho (esta ambigüidade também existe no outro sentido. Por exemplo, no poema édico Vafthruthnismal, existe uma confusão na estrofe 46, onde à Fenrir é dado os atributos do perseguidor do sol, o que na verdade seria seu filho Skoll).

A partir da "A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil",(Völuspá) e de sua luta com Vafthruthnir (também relatado no Vafthruthnismal ), Odin percebe que as crianças de Loki e de Angrboda trariam problemas aos deuses. Logo, o poderoso deus traz a sua presença o lobo Fenrir, junto com seu irmão Jormungand e sua irmã, Hela. Após lançar Jörmungandr nas profundezas do mar e enviar Hel para baixo, na terra dos mortos (Niflheim), Odin mandou que o lobo fosse levado pelos Æsir.
No entanto, somente o deus Týr era audaz o bastante para alimentar o monstro crescente. Os deuses temiam pela força crescente do lobo e pelas profecias de que o lobo seria sua destruição. Duas vezes, Fenrir concordou em ser acorrentado e, pelas duas vezes, ele estourou facilmente os elos que o prendiam. A primeira corrente, feita do ferro, foi chamada Loeðingr. A segunda, também de ferro, mas duas vezes mais forte, foi chamada Drómi. Finalmente, Odin pediu ajuda aos anões, e eles fizeram um grilhão chamado Gleipnir, era macio como a seda e foi feito com ingredientes muito especiais.
Os deuses então, levaram Fenris-lobo para uma ilha deserta e o desafiaram a quebrar Gleipnir. Percebendo a armadilha, o lobo concorda, mas com a condição de que um dos deuses pusesse a mão em sua boca, como sinal de "boa fé". Assim, o bravo Tyr enfiou a mão direita entre as mandibulas do terrível monstro.
Existem passagens onde o grande Lobo Fenris devora alguns macacos incautos que tentaram ganhar moral a suas custas. Os macacos sobreviventes se esconderam em terras distantes e temem até hoje as presas do grande Lobo.
Eles amarraram o lobo com os grilhões macios, mas, dessa vez, quanto mais Fenris-lobo puxava, mais Gleipnir apertava-se em seu pescoço. Furioso, ele fechou vigorosamente suas enormes mandíbulas e decepou a mão do deus.
Tyr ainda teve a oportunidade de se vingar colocando uma espada na boca do lobo para que ele não fizesse tanto barulho.
Mesmo sabendo que chegaria um dia em que Fenrir se libertaria e traria morte e destruição a todos eles, os deuses não o mataram. "O que tem de ser, será", disseram.

o VERDADEIRO lobo


O Lobo-cinzento (Canis lupus) é um mamífero selvagem, pertencente à família dos canídeos, gênero Canis, considerado o ancestral do cão doméstico. Tem ampla distribuição geográfica, ocorrendo originalmente na Europa, Ásia e América do Norte. Ao longo dos séculos, o lobo foi um dos animais mais temidos e odiados pelo homem, e a caça e destruição do seu habitat o levaram a extinção em várias regiões em que antes era comum.